Em Céleste e Proust, Chloé Cruchaudet relembra a vida de Céleste Albaret, a mulher cuja presença se tornou indispensável para um dos maiores nomes da literatura mundial: Marcel Proust. Muito além de uma simples governanta, Céleste foi sua confidente e colaboradora, desempenhando um papel crucial na criação da obra-prima do escritor. Através de ilustrações em aquarela, Cruchaudet explora a profunda conexão entre os dois, destacando a inteligência, a paciência e a dedicação de Céleste — e como sua influência silenciosa foi vital no processo de escrita de Em busca do tempo perdido. Trata-se de uma homenagem a uma mulher essencial, mas muitas vezes esquecida, do universo literário. Apaixonada por estudos sociológicos e testemunhos históricos, a ilustradora Chloé Cruchaudet fez sua estreia com o álbum Groenlândia-Manhattan, pelo qual recebeu o prestigioso Prix René Goscinny, em 2008. Para criar o roteiro de Ida, ela se inspirou nas histórias de mulheres viajantes do século 19. O primeiro volume foi selecionado entre os melhores álbuns do ano no Festival Internacional de Angoulême, em 2010.