Em sua segunda incursão pela poesia, a paulistana — professora de História e mestre em Antropologia — elabora imagens profundamente conectadas com a natureza, que se apresenta em toda sua assustadora majestade. “encontro uma vista de mar/ a vida/ me deixa mínima:// um cajueiro/ contorcido e sereno/ com os olhos de deus”, dizem os versos de todo verde. Apesar desse traço forte da obra, a cidade e suas questões também não escapam à voz narrativa.