Se o homem criou as metrópoles para se sentir seguro e situado, a desconexão com a natureza e suas raÃzes parecem cobrar um preço. Na reunião de 58 crônicas urbanas Calma, estamos perdidos, o curitibano LuÃs Henrique Pellanda explora esse estranhamento perpétuo que o ser humano carrega no peito — mesmo tendo dominado o mundo, parece deslocado. Ao exercer a alteridade, o autor busca uma radiografia da capital paranaense e seus habitantes.