Publicado pela primeira vez em 1938, o romance Vidas secas viria a se tornar a obra mais emblemática de Graciliano Ramos. Para celebrar o autor e manter vivos os temas que pautaram sua trajetória literária, a coletânea Árido reúne cinco jovens autores contemporâneos, de várias regiões do Brasil, para contar as histórias de um povo que ainda, sob muitos aspectos, encara os mesmos desafios: fome, miséria, solidão, violência e abandono. Os contos são assinados por Fabiane Guimarães, José Falero, Ana Paula Lisboa, Cristhiano Aguiar e Tanto Tupiassu.