É a violência — urbana, doméstica, do tráfico — e a pobreza que guiam os 16 contos de Aí eu fiquei sem esse filho, nos quais personagens de baixo estrato social encaram a morte de diferentes maneiras. As histórias, narradas em primeira e terceira pessoa, além de contadas a partir de recortes de jornais, expõem situações extremas sem meias palavras — como um “Parabéns pra você” cantado no funeral de um menino de 11 anos, que completaria 12 se não tivesse sido atingido por um tiro de fuzil.