🔓 Águas-vivas não têm ouvidos

Em "Águas-vivas não têm ouvidos", Louise F. é uma surda oralizada, que desde os cinco anos precisa preencher as lacunas provocadas por uma deficiência auditiva
Águas-vivas não têm ouvidos
Adèle Rosenfeld
Trad.: Flavia Lago
Fósforo
194 págs.
01/06/2024

Em Águas-vivas não têm ouvidos, Louise F. é uma surda oralizada, que desde os cinco anos precisa preencher as lacunas provocadas por uma deficiência auditiva, atravessando o que descreve como “ondas movediças do silêncio”. As horas que passou treinando leitura labial, interpretando, deduzindo e reconhecendo sons esparsos fizeram com que ela transitasse no mundo dos ouvintes, mas sem deixar de sentir as dificuldades próprias das pessoas com surdez. Com o tempo, a perda auditiva de Louise progride, e chega um momento em que ela precisa decidir se opta pelo implante coclear ou mergulha de uma vez no silêncio.

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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