A doença e a dor causadas pela pandemia do coronavÃrus estão no centro deste poema épico. Em 620 versos e 62 estrofes, escritos entre janeiro e setembro de 2020, o autor baiano dialoga com The waste land (1922), de T. S. Eliot. Na jornada, estruturada em cinco cantos, o eu lÃrico reflete sobre toda podridão de um mundo enfermo — vitimado pela reação da natureza aos abusos dos homens e pelo próprio ser humano, responsável pelas desigualdades sociais.