Nos contos d’A mulher que ri, Thays Pretti traz vozes femininas que, além do riso, também choram, cuidam, mentem, sentem, alegram-se, sentem ciúmes, são vaidosas, desconfiam. São seres humanos, basicamente, com todo o redemoinho de sensações que nos é próprio. Ao humanizar essas figuras, removendo-as do escopo da idealização, a autora recai em “uma urgência que não pode ser adiada”, conforme a poeta Mayara Blasi registra na quarta capa da obra.