🔓 A menina que não fui

"A menina que não fui", de Han Ryner, é um romance precursor da literatura LGBTI+, até então inédito em língua portuguesa
A menina que não fui
Han Ryner
Trad.: Régis Mikail
Ercolano
256 págs.
01/01/2024

A menina que não fui, de Han Ryner, é um romance precursor da literatura LGBTI+, até então inédito em língua portuguesa. Por meio de cartas, diários e confissões, Taulane narra em primeira pessoa os diversos impasses que enfrentou em sua vida, não apenas devido a seus desejos, mas também à sua própria identidade. Homossexual e órfão, ele é atormentado desde a infância por sua atração pelo sexo masculino e por um possível desconforto em seu gênero. Nas primeiras páginas, o leitor se depara com uma pessoa que decide contar por escrito seus conflitos internos numa sociedade ainda hipócrita, que hesitava entre religião e laicidade, e que via na homossexualidade uma patologia. François é apelidado de “mulherzinha” e de “rainha Françoise” pelos colegas que por ele sentiam tanto desprezo quanto atração. A edição também traz uma série de aparatos críticos, como o caderno de imagens coloridas, e textos de apoio para a leitura como o prefácio de João Silvério Trevisan, O menino que era rainha, além do posfácio escrito pelo pesquisador e tradutor do livro, Régis Mikail.

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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