Quando um jogador consagrado, nascido em 1988, vai cobrar o quinto pĂŞnalti do Brasil contra Alemanha, o tempo congela e se iniciam as reflexões sociais que dĂŁo corpo Ă narrativa. Partindo da era Collor e da final da Copa do Mundo de 2018, o pernambucano Mário Rodrigues se vale do futebol como alegoria — “morfina futebolĂstica” — para explorar os Ăşltimos e turbulentos 30 anos de histĂłria polĂtica do paĂs, que necessariamente se refletiram na condição do povo.