O último livro de Leonard Cohen (1934-2016), A chama, dá uma boa amostra das várias facetas do artista canadense. Poemas inéditos, versos que se tornariam músicas, fragmentos de escritos diversos e desenhos compõem o conjunto, em pré-venda pela Companhia das Letras.
A seleta de 63 poemas foi extraída de um baú de inéditos e, para encontrar os melhores trechos da prosa mais intimista do autor, laureado com prêmio Príncipe das Astúrias de 2011, três mil páginas foram vasculhadas. “Escrever era o seu único consolo, o seu propósito mais verdadeiro”, comenta Adam Cohen sobre o pai.
Leonard Cohen nasceu no Quebec, em 1934. Dedicou-se à escrita durante toda a vida, mas só começou a compor canções por volta dos 30 anos. Songs of love and hate (1971), I’m your man (1988) e You want it darker (2016) são três de seus quinze álbuns lançados. Morreu na Califórnia, em 2016, aos 82 anos.
No Brasil, Fernando Koproski organizou e traduziu duas antologias de Cohen: Atrás das linhas inimigas de meu amor e A mil beijos de profundidade. Ambos os títulos, lançados pela 7Letras, estão fora de catálogo.