Em Oito contos enjaulados, lançado pela Confraria do Vento, Anderson Estevan faz uma investigação literária de figuras sufocadas pela solidão, seja em um apartamento minúsculo em uma fazenda miserável.
O conjunto de narrativas breves acena para uma definição do japonês Haruki Murakami: “Escrever é como invadir a prisão alheia”. A partir daí, o paulistano elabora recortes de personagens lidando com a leveza e o espanto.
“Numa prosa diversa e segura, Anderson Estevan pesquisa, em sua literatura, a razão pela qual ainda podemos nos surpreender e reviver”, anota Andrea Del Fuego, autora de A pediatra, no texto de orelha.
Anderson Estevan é jornalista e pós-graduado em jornalismo literário. Publicou os poemas de Cores primárias (2014) e estreia agora, na forma breve, com Oito contos enjaulados.