No romance Uma mulher sem ambição, lançado pela DBA, Sabina Anzuategui narra um mês na vida de Mercedes. A personagem abandona o emprego sonhado por muita gente, o de roteirista de TV, e vive tentando se virar em meio ao caos da cidade de São Paulo — com as contas atrasadas e amores confusos.
Ambientado pouco antes da Copa do Mundo de 2010, a narrativa em forma de diário capta o clima de um país imerso na ilusão coletiva de felicidade — sendo que, na verdade, todos parecem tão perdidos quanto a protagonista, que desistiu de sustentar o estereótipo de mulher casada e bem-sucedida.
De acordo com o cineasta Jorge Furtado, no texto de quarta capa, o livro é “um encontro íntimo com uma vida comum, de comovente humanidade, num texto que cumpre sua mais nobre função: manter o leitor lendo”. E ressalta, ainda, que “em tempos de mentiras e pós-verdades, Uma mulher sem ambição nos lembra que nada é mais real que um romance”.
Sabina Anzuategui nasceu em Curitiba (PR), em 1974. Formada em Cinema e Vídeo, trabalhou por 20 anos como roteirista de longas-metragens. Publicou os romances Luciana e as mulheres (2019) e Cadernos sobre a mesa (2011) e a novela Calcinha no varal (2005).