O selo Crítica, da Planeta, publicou o livro Humanidade: uma história otimista do homem. Na obra, Rutger Bregman vai contra toda a ideia cristalizada no mundo ocidental de que o ser humano é ruim por natureza.
Nessa narrativa contra o senso comum, o historiador holandês se apoia em episódios históricos para mostrar como, em momentos de crise, os homens são bons uns com os outros — o que parece estranho à primeira vista, claro, quando se considera as manchetes de jornais, guerras mundiais, miséria e toda sorte de problemas sociais.
“Meu argumento é simplesmente o seguinte: nós, quando ainda somos crianças — em uma ilha não habitada, em meio a uma guerra ou ante uma crise —, temos por natureza uma forte preferência pelo lado bom”, explica Bregman.
Ao longo da narrativa, o autor — considerado responsável pelo “novo Sapiens” [em referência ao best-seller de Yuval Harari] — passa por diferentes áreas do conhecimento para tentar demonstrar seu ponto, a de que “uma visão mais positiva da natureza humana é realista”.