No romance Mara: uma mulher que amava Mussolini, lançado pela Vestígio, Ritanna Armeni narra a trajetória de duas meninas — a do título e sua melhor amiga, Nadia — à medida que o regime totalitário avança na Itália.
Mara tem 13 anos e sonha em trabalhar com as palavras. Nadia, por sua vez, é uma fascista convicta que leva a amiga para ver o discurso de Mussolini na Piazza Venezia. As duas se encantam com a retórica do ditador.
O tempo, no entanto, se encarrega de fazer sumir o deslumbramento inicial. Para uma delas, pelo menos. Em meio às divergências, a vida de outras mulheres também é contada nas páginas do romance da jornalista e escritora, que desde 1976 se dedica à defesa de causas sociais e colabora com importantes veículos italianos.