(26/10/20)
Com autores de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, o Fliaraxá (Festival Literário de Araxá) tem início nesta quarta-feira (28) e segue até domingo (1º) com toda programação sendo transmitida pelo site oficial do evento. O mote do festival é “Não há uma língua portuguesa, há línguas em português”. Daí a grande quantidade de autores lusófonos.
Neste ano, o festival homenageia os autores Conceição Evaristo e José Eduardo Agualusa. Os patronos são João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector e o escultor Calmon Barreto.
As transmissões serão feitas direto do palco do Teatro Tiradentes, no Grande Hotel de Araxá, mas sem a presença de público. A lista de autores inclui os angolanos Ondjaki e José Eduardo Agualusa; os moçambicanos Ungulani Ba Ka Khosa, Mbate Pedro e Mia Couto; os portugueses Valter Hugo Mãe, Bruno Vieira Amaral e Gonçalo M. Tavares; além dos brasileiros Paulo Scott, Lira Neto, Ronaldo Correia de Brito, Sérgio Rodrigues e Luiz Ruffato, cronista do Rascunho.
O Fliaraxá foi criado em 2012 pelo empreendedor cultural Afonso Borges, diretor-presidente da Associação Cultural Sempre um Papo. As cinco primeiras edições aconteceram no pátio da Fundação Calmon Barreto. A partir de 2017, o festival passou a ocupar o Tauá Grande Hotel de Araxá. Nos 8 anos de existência, cerca de 140 mil pessoas passaram pelo festival, mais de 400 autores participaram da programação e 130 mil livros foram comercializados na livraria do evento.