Por que o feminismo importa? As feministas odeiam os homens? Como raça e feminismo se cruzam? Essas são algumas perguntas que a cartunista e ilustradora francesa Mirion Malle responde em A Liga das SuperFeministas, HQ que a Oficina Raquel publica no Brasil.
Em seu trabalho, Malle orienta os leitores através de alguns dos princípios centrais do feminismo e das temáticas midiáticas, incluindo consentimento, interseccionalidade, privilégio, imagem corporal, inclusão, entre outros temas.
Fazendo referência ao teste de Bechdel no cinema e à dissecação do privilégio branco de Peggy McIntosh através da metáfora da “mochila invisível”, a Liga das superfeministas traz cavaleiros e princesas que apresentam problemas associados ao consentimento; super-heróis revelam estereótipos problemáticos associados ao gênero; e espectadores mal-humorados mostram o quão insidiosa a cultura de chamar gatos pode ser.
Aos 28 anos, Mirion Malle vive em Montreal, no Canadá. Especialista em questões de gênero, ela foi indicada ao Prix Jeunesse 2020 no Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême.