Estão abertas as inscrições para a edição de 2020 do Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa. Até 29 de março, podem ser inscritos romances, livros de poesia, conto, crônica e dramaturgia publicados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2019. Concorrem obras editadas em qualquer lugar do mundo, desde que escritas originalmente em língua portuguesa.
As inscrições podem ser feitas pela editora e/ou pelo autor, com o preenchimento da ficha de inscrição, a assinatura digital do Termo de Responsabilidade e a inclusão da obra inscrita em formato PDF no site https://www.itaucultural.org.br/oceanos/, mesmo que tenha sido publicada apenas em versão impressa.
A tecnologia desenvolvida pelo Núcleo de Inovação do Itaú Cultural permite que todos os concorrentes sejam avaliados em uma plataforma digital por júris internacionais, compostos por escritores, poetas, professores e críticos literários dos países membros da Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP), de três continentes.
As inscrições ao prêmio vêm aumentando exponencialmente a cada edição, resultado dos esforços do Oceanos para alcançar editoras com publicações em língua portuguesa ao redor do mundo.
Processo
O processo de avaliação do Oceanos é realizado em três etapas. Na primeira, o Júri de Avaliação elege as 50 obras semifinalistas entre os concorrentes e escolhe, por votação, os membros dos júris subsequentes (Intermediário e Final). Na segunda etapa, o Júri Intermediário seleciona 10 finalistas entre os 50 semifinalistas eleitos pelo júri anterior. Por fim, na terceira etapa, o Júri Final escolhe os três vencedores entre os 10 finalistas.
Todos os livros inscritos concorrem entre si, independentemente do gênero literário, pelas três premiações, com valor total de R$ 250 mil – R$ 120 mil para o primeiro colocado; R$ 80 mil para o segundo e R$ 50 mil para o terceiro.
A curadoria desta edição do prêmio é formada pela linguista Adelaide Monteiro, de Cabo Verde, a escritora e jornalista Isabel Lucas, de Portugal, e o jornalista Manuel da Costa Pinto, do Brasil, com coordenação da gestora cultural Selma Caetano.