No romance Uma tristeza infinita, em prĂ©-venda pela Companhia das Letras, AntĂ´nio Xerxenesky acompanha a trajetĂłria de um jovem psiquiatra francĂŞs que se posiciona contra tratamentos abusivos. A histĂłria se passa na SuĂça, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial.
Na narrativa, Nicolas — ao lado de sua esposa, Anna — vivem em um pequeno vilarejo no paĂs europeu. Contra o eletrochoque, que seria a saĂda comum Ă Ă©poca, o mĂ©dico prefere conversar com seus pacientes. Nisso, vários temas vĂŞm Ă tona.
No desenvolver da histĂłria, o inconsciente dos pacientes e o do prĂłprio protagonista sĂŁo acessados. Como pano de fundo, discute-se o surgimento das primeiras drogas contra a depressĂŁo.
“A melancolia deste livro atinge também o leitor que, tantos anos e tanta farmacologia depois, ainda não tem as respostas. Um romance que nos coloca em estado de iminência: da fé, do amor e do autoconhecimento”, diz Noemi Jaffe, colunista do Rascunho, sobre o livro.
Antônio Xerxenesky nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1984. É autor dos livros As perguntas (2017), F (2014) e Areia nos dentes (2008), entre outros. Vive em São Paulo (SP).