🔓 Novo romance de Antônio Xerxenesky discute saúde mental

“Uma tristeza infinita” acompanha a trajetória de um psiquiatra, pós-Segunda Guerra Mundial, que se posiciona contra tratamentos abusivos
Antônio Xerxenesky, autor de “Uma tristeza infinita”
24/08/2021

No romance Uma tristeza infinita, em pré-venda pela Companhia das Letras, Antônio Xerxenesky acompanha a trajetória de um jovem psiquiatra francês que se posiciona contra tratamentos abusivos. A história se passa na Suíça, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

Na narrativa, Nicolas — ao lado de sua esposa, Anna vivem em um pequeno vilarejo no país europeu. Contra o eletrochoque, que seria a saída comum à época, o médico prefere conversar com seus pacientes. Nisso, vários temas vêm à tona.

No desenvolver da história, o inconsciente dos pacientes e o do próprio protagonista são acessados. Como pano de fundo, discute-se o surgimento das primeiras drogas contra a depressão.

“A melancolia deste livro atinge também o leitor que, tantos anos e tanta farmacologia depois, ainda não tem as respostas. Um romance que nos coloca em estado de iminência: da fé, do amor e do autoconhecimento”, diz Noemi Jaffe, colunista do Rascunho, sobre o livro.

Antônio Xerxenesky nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1984. É autor dos livros As perguntas (2017), F (2014) e Areia nos dentes (2008), entre outros. Vive em São Paulo (SP).

Uma tristeza infinita
Antônio Xerxenesky
Companhia das Letras
256 págs.
Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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