Em seu 14º livro, Claufe Rodrigues reúne uma gama extensa de personagens díspares: um jovem coveiro, um escritor frustrado, um psicanalista tarado, um cantor de bar, um par de detetives, uma solteirona safada, duas amigas descoladas, uma adolescente virgem, um presidente babaca e uma fofoqueira visionária. Em comum, todos eles têm o medo da morte.
Em No bico do corvo, lançado pela Patuá, o escritor realiza uma “fábula da vida real”, ambientada num país sem nome, onde caminhos se entrecruzam e se complementam, formando um mosaico de nossa época.
Nos 16 contos da obra, o autor passeia por diversos estilos literários, do gótico ao lírico, da tragédia à comédia, do realismo ao sobrenatural, alternando vozes e ângulos, invertendo sinais e plantando pistas ao longo da narrativa.
Escritor, jornalista, compositor e poeta, Claufe Rodrigues participou de alguns dos principais grupos de poesia do Rio de Janeiro, como “Os Camaleões” (1984 a 1987) e “Ver o Verso” (1999 a 2001). Ao mesmo tempo, desenvolveu carreira na TV brasileira, como diretor e apresentador de programas especiais sobre literatura — o mais conhecido deles apresentado na GloboNews.
Claufe também é diretor de cinema. Seu primeiro filme, o documentário Faz sol lá sim, foi lançado no final de 2020.