Na trama de A vida futura, novo romance de Sérgio Rodrigues, José de Alencar e Joaquim Maria Machado de Assis, ao saber que seus livros seriam reescritos para alcançar mais leitores, abandonam o Olimpo e desembarcam no Rio de Janeiro de 2020.
No Brasil contemporâneo, “Jota” e “Jota” se envolvem com milicianos, conhecem uma jovem estudante tão enigmática quanto apaixonante e se veem às voltas com os debates identitários contemporâneos. “Muito doudo o livro do Sérgio. Devorei, gostei demais”, disse Chico Buarque, sobre A vida futura.
Autor de vários romances, entre eles O drible (livro do ano de 2013 no prêmio Portugal Telecom, atual Oceanos), Rodrigues também tem relançado seu livro de estreia, O homem que matou o escritor.
Originalmente lançado em 2000, o livro mistura uma história policial a uma reflexão sobre a linguagem, tema caro a Rodrigues. Drama, comédia e farsa, o texto pode ser chulo e erudito, dependendo da página, do parágrafo, da frase que se leia.