No livro Meia-noite na biblioteca, em pré-venda pela Ficções, o paulistano Alonso Alvarez narra a história de jovens leitores que se encantam com os mistérios de uma biblioteca nos fundos de um cemitério. O prefácio é de Bel Santos Mayer, cronista do Rascunho.
O romance acompanha a trajetória de quatro estudantes, uma bibliotecária voluntária (Aline) e seu namorado slammer, o Ayo, em uma narrativa inspirada na existência real da Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura (BCCL) — que encontrou espaço na casa do ex-coveiro do Cemitério de Colônia, em Parelheiros (SP).
Entre túmulos, cruzes e livros, a presença de alguns mortos, outros vivos e fantasmas é indispensável. Para completar, Aline e Ayo se mobilizam para organizar uma versão nacional da Festa do Dia dos Mortos, comemorada no México.
“Rendi-me às emoções que as personagens despertaram: passei da alegria com risos soltos, como se me fizessem cócegas nos pés, à tristeza e à dor, como se me arranhassem feridas antigas”, anota Bel Santos, que leu e releu a obra antes da publicação.
Alonso Alvarez nasceu em São Paulo (SP) e tem ligação de longa data com os livros. Em 1985, abriu a livraria artepaubrail, que teve duas lojas em sua cidade natal, e hoje mantém a editora Ficções. Publicou, entre outros livros, o infantil O gigante feliz e o de poesia Haicais tropicais, ambos de 2018.