No livro Amor, sublime amor — West side story, lançado pela Intrínseca, Irving Shulman adapta para a literatura um clássico musical da Broadway dos anos 1950. A história acompanha os esforços de um casal improvável em meio à violência das ruas de Nova York.
No maior estilo Romeu e Julieta, de Shakespeare, a narrativa é protagonizada por Tony, que tinha ligação com a gangue dos Jets, e Maria, irmã do líder dos Shanks. Apesar do amor à primeira vista, quando trocam olhares em um baile, eles logo percebem que pertencem a mundos bem diferentes.
Além de abordar a violência que tomava conta das ruas da Grande Maçã à época, a narrativa — que chega aos cinemas em dezembro de 2021, com direção de Steven Spielberg — ainda discute temas como xenofobia e racismo. Em 1961, Jerome Robbins e Robert Wise já tinham transformado o musical em um longa-metragem de sucesso.
Irving Shulman nasceu no Brooklyn, em Nova York, em 1913. O foco de sua produção foi a adaptação de textos dramáticos, com destaque para Amor, sublime amor. No cinema, contribuiu com o roteiro do clássico Juventude transviada (1955), estrelado por James Dean. Shulman morreu em 1995, aos 81 anos.