O fato de não ter ocorrido nenhuma encenação teatral na Semana de Arte Moderna de 1922 é a base de O dia perdido, peça que marca a estreia da professora e pesquisadora Larissa de Oliveira Neves na ficção.
A trama, ambientada meses antes do início de um dos eventos culturais mais relevantes que já aconteceram no Brasil, dá voz a figuras emblemáticas do imaginário popular e apresenta, também, artistas menos conhecidos do grande público.
Para a paulista, mesmo os trabalhos que não foram contemplados “fazem parte do imaginário teatral do período e mostram que, sem estar na Semana, o teatro fez parte, sim, daquele momento histórico tão importante”.
Paulista de Campinas, Larissa de Oliveira Neves é professora de Dramaturgia, Teatro Brasileiro, Cultura Popular e Teoria do Teatro do Departamento de Artes Cênicas da Unicamp.