No livro Hemingway e Paris: um caso de amor, em pré-venda pela Gryphus, Benjamin Santos resgata as andanças do escritor norte-americano pela capital francesa, onde chegou em dezembro de 1921 e na qual firmou seu estilo único de narrar histórias.
Hemingway, vencedor do Nobel de Literatura de 1954, tinha apenas 22 anos quando desembarcou em Paris. Naquele momento, há quase um século, circulavam pela Cidade Luz nomes como Gertrude Stein, James Joyce, Ezra Pound e F. Scott Fitzgerald — todos autores de livros incontornáveis do século 20.
“Escrevi para melhor entender Hemingway”, conta Santos sobre o processo de criação. “Além das anotações de minhas viagens a Paris, debrucei-me sobre toda a obra dele. O resultado é que sigo seus passos por Paris desde dezembro de 1921 até 1959, quando esteve lá pela última vez.”
Um dos livros que melhor representa a relação de Hemingway com a capital francesa é Paris é uma festa, de 1964. Publicada após a morte do norte-americano, a narrativa dá uma boa ideia de como suas passagens pela cidade foram decisivas para seu gênio criativo e mostra toda esbórnia que fazia parte do estilo de vida dos grandes escritores.