Finnegans rivolta, lançado pela Iluminuras, é o título escolhido para a nova tradução do último trabalho do irlandês James Joyce (1882-1941). A versão em português, organizada por Dirce Waltrick do Amarante, é assinada pelo Coletivo Finnegans.
O livro, que levou 17 anos para ser escrito e tem quatro partes, trata-se de “uma grande fofoca”, conforme escreve Dirce Waltrick na apresentação da obra, na qual “de conto em conto aumenta-se um ponto, ou diminui-se”. “Tudo gira em torno de um possível crime cometido por HCE”, explica.
Os onze tradutores, cada um deles responsável por um ou mais capítulos da obra, são: Afonso Teixeira Filho, Andréa Buch Bohrer, André Cechinel, Aurora Bernardini, Daiane de Almeida Oliveira, Dirce Waltrick do Amarante, Fedra Rodríguez, Luis Henrique Garcia Ferreira, Tarso do Amaral, Vinícius Alves e Vitor Alevato do Amaral.
Aos leitores reticentes, já que Finnegans Wake tem fama de ser praticamente ilegível, a organizadora avisa: “Ele pede um leitor performático, que cante suas linhas, que não se preocupe em ‘entender’ o todo, pois o livro é feito de fragmentos, é uma colcha de retalhos”.