(03/12/20)
Um grupo de 11 editoras brasileiras formou um coletivo para compor o projeto “Escola antirracista: construindo comunidades afirmativas”. Iniciativa da Companhia das Letras, o movimento reúne ainda Aziza Editora, Boitempo Editorial, Editora Oralituras, Editora Perspectiva, Grupo Autêntica, Malê Editora, Mazza Edições, Nandyala Livraria e Editora, Pallas Editora e Quilombhoje Literatura.
Várias ações estão previstas até dezembro de 2021. Nesta sexta-feira (4) e sábado (5), um evento de lançamento vai apresentar o projeto e propor algumas discussões em mesas de debate com autores e educadores. Kabenguelê Munanga, Eliana Alves Cruz e Jeferson Tenório são alguns nomes confirmados.
Toda a programação será online e gratuita, com transmissão no Canal LetrinhaZ no YouTube. A segunda etapa, a partir de julho de 2021, envolverá a participação de outras editoras interessadas.
Para construir uma perspectiva antirracista na escola, o grupo conta com a participação de editoras negras, que trabalham com a edição para o protagonismo autoral negro e pela emergência do antirracismo por meio da leitura.
Participam, também, editoras especializadas em temáticas negras ou com publicações relevantes para o debate étnico racial no Brasil.
“Essa parceria ancora-se no entendimento de que a educação escolar deixa marcas importantes em todos os corpos que atravessa, além de consolidar estruturas mentais que moldam as nossas relações sociais, principalmente o âmbito das instituições que referenciam, regulam e dinamizam o nosso cotidiano”, diz o comunicado do grupo.