A Dublinense comemora, nesta primavera, uma década da Coleção Gira, projeto dedicado exclusivamente à literatura contemporânea em língua portuguesa produzida fora do Brasil. Lançada em 2015 e sob curadoria do escritor Reginaldo Pujol Filho desde o início, a coleção já publicou 33 obras de autores portugueses, angolanos e moçambicanos, que somam mais de 200 mil exemplares vendidos.
Para marcar o aniversário, a editora relança Morreste-me, do português José Luís Peixoto. Publicado originalmente em 2000, o livro ganha agora edição especial de 25 anos de sua estreia e de 10 anos de sua chegada ao Brasil. Também integram a nova leva Quantas madrugadas tem a noite, estreia do angolano Ondjaki no catálogo da casa, e Terrinhas, romance de estreia da portuguesa Catarina Gomes, que visita o Brasil em novembro.
Segundo Pujol Filho, o trabalho de curadoria envolve a busca por vozes diversas da literatura lusófona. “Temos a felicidade de ter nomes que já chegaram consagrados, como Gonçalo M. Tavares, José Luís Peixoto, Paulina Chiziane e Afonso Cruz, mas também de descobrir autores que vão conquistando espaço no Brasil”, afirma. Para ele, a coleção oferece ao público contato direto com diferentes usos do português, preservando expressões locais e ampliando perspectivas literárias.
Os três títulos da coleção de Primavera 2025 já estão em pré-venda. O combo especial inclui os livros, ecobag, frete grátis e desconto (de R$ 224,70 por R$ 189,90), com possibilidade de parcelamento em até três vezes no site da editora.