O sanatório, romance que a Intrínseca lança neste mês, foi um dos livros mais aguardados no Reino Unido em 2021 por explorar os elementos clássicos das tramas de suspense de forma inovadora.
Sua autora, Sarah Pearse, cresceu em Devon, no sudoeste da Inglaterra, e viveu muitos anos na Suíça antes de retornar ao Reino Unido. Ela estudou literatura inglesa e escrita criativa na Universidade de Warwick e seus contos já foram publicados em diversos veículos.
Em seu livro de estreia, Sarah ambienta o suspense policial em um resort isolado nos Alpes Suíços. No alto da montanha e escondido pela floresta, o luxuoso Le Sommet tem um passado sinistro. Antes um sanatório para pacientes tuberculosos, ele caiu em ruínas e foi abandonado. Desde então circulam boatos tenebrosos sobre o lugar, que não cessam mesmo depois de ter se transformado em um hotel.
A detetive Elin chega ao local para celebrar o noivado do irmão, com quem não tem contato há alguns anos. Mas logo depois de sua chegada, a noiva de Isaac, Laure, desaparece. Instigada pelo irmão a investigar o desaparecimento, Elin descobre que Laure não é a primeira pessoa a desaparecer em circunstâncias suspeitas no antigo sanatório.
A investigação acontece em meio a uma das piores nevascas dos últimos trinta anos, e quando Elin começa a juntar os pontos entre o desaparecimento de Laure e o passado sombrio do local, um assassinato brutal ocorre.
O livro fez com que Sarah Pearse fosse comparada aos mestres do suspense Agatha Christie, Stephen King e Alfred Hitchcock. Segundo o jornal britânico Sunday Press, “a narrativa afiada cria o suspense por meio de uma série de reviravoltas que deixarão o leitor arrepiado, culminando em um final imprevisível”.
Traduzido para mais de dez idiomas, em pouco tempo após o seu lançamento nos Estados Unidos o livro se tornou um best-seller do The New York Times.