Expoente na luta antirracista, o livro A (des)educação do negro, do historiador norte-americano Carter G. Woodson (1875-1950), retorna às prateleiras brasileiras com prefácio de Emicida.
A obra, lançada originalmente em 1933, mostra como o ensino tradicional, focado na cultura europeia e desprezando os saberes de matrizes africanas, não auxilia o estudante negro a obter o sucesso e ainda o impede de ter uma identidade própria.
No prefácio, Emicida aponta que esse escrito de 88 anos funciona como uma bússola para as novas gerações e “pode oferecer soluções valiosas para que o amanhã não seja só um ontem com um novo nome”.
Historiador, escritor e jornalista, Woodson foi o segundo negro dos Estados Unidos a conseguir um PhD pela Universidade de Harvard, na qual lecionou. É considerado o pai da história negra americana.