O romance Vida e proezas de Aléxis Zorbás, do grego Nikos Kazantzákis, acaba de ser reeditado pela Grua. A história, adaptada para o cinema em 1964, acompanha o encontro fortuito de um intelectual grego — considerado um “roedor de papéis” — com o personagem que dá nome à obra.
Após ser confrontado por um grande amigo, o pensador decide explorar uma mina de linhito em Creta, a maior ilha da Grécia. Para acompanhá-lo nessa jornada, ele contrata Aléxis Zorbás para chefiar o trabalho dos operários.
Ao chegar ao local, o personagem desafiado se entrega à batalha interior, em uma jornada de autoconhecimento que é anotada em um manuscrito, enquanto suas noites são preenchidas pelas narrativas cativantes de Zorbás — homem repleto de dúvidas, certezas e loucuras, que gosta de dançar e tocar santir.
Nikos Kazantzákis nasceu em Creta, na Grécia, em 1883 — período em que a ilha estava ocupada pelos turcos. Publicou A última tentação de Cristo (1955), O Cristo recrucificado (1954) e O capitão Michális (liberdade ou morte) (1953), entre outros romances. Morreu na Alemanha, em 1957.