A editora Intrínseca lançou o livro de memórias Eu tenho um nome, de Chanel Miller. O livro, best-seller nos Estados Unidos e vencedor do concurso National Book Critics Circle Award do ano passado, relata o estupro que a autora sofreu aos 22 anos, em pleno campus da Universidade Stanford, na Califórnia.
As testemunhas do ataque e provas físicas não bastaram para que o agressor — chamado Turner, aluno da instituição à época — ficasse preso por muito tempo: dos seis meses aos quais foi condenado, cumpriu três — fato que, mais para frente, custaria o emprego do juiz responsável e mudaria as leis do estado.
Todo o caso rendeu um depoimento emocionado por parte de Chanel no tribunal, o qual foi transcrito no site BuzzFeed e lido por 11 milhões de pessoas em apenas quatro dias. Já o livro, que esmiúça todo processo de superação da autora e expõe as falhas do sistema judicial, alcançou o topo dos mais vendidos do jornal The New York Times.