🔓 Biografia resgata trajetória da cantora Maria d’Apparecida

Escrito pela jornalista Mazé Torquato Chotil, “Maria d’Apparecida negroluminosa voz” revela a história pouco conhecida da artista lírica brasileira
A cantora lírica Maria d’Apparecida
14/12/2020

(14/12/20)

A editora Alameda acaba de publicar um perfil biográfico da cantora lírica Maria d’Apparecida. Escrito pela jornalista e pesquisadora Mazé Torquato Chotil, Maria d’Apparecida negroluminosa voz resgata a trajetória da artista brasileira, que na sequência de sua carreira migrou para a MPB.

A cantora fez sucesso nos principais palcos da música lírica europeia nos anos 1960. Em 1965, quando Maria Callas não pôde cantar Carmen, a mezzo-soprano negra brasileira a substituiu. No mesmo ano, em Paris, atingiu o ápice — tornou-se a primeira negra latino-americana a interpretar a cigana Carmen na famosa peça de Georges Bizet, na Ópera de Paris. Naquele mesmo ano, a montagem com ela foi apresentada no Municipal do Rio.

Por quase uma década D’Apparecida circulou nos meios mundiais do canto com grande destaque. Um acidente interrompeu sua carreira lírica e a colocou na posição de cantora de Música Popular Brasileira e autora de um disco com o violonista Baden Powell.

Mazé Torquato Chotil é jornalista, pesquisadora e doutora em Ciência da Informação e da Comunicação pela Universidade de Paris VIII. É autora de José Ibrahim: o líder da primeira grande greve que afrontou a ditadura.

Maria d’Apparecida negroluminosa voz
Mazé Torquato Chotil
Alameda
182 págs.
Rascunho

O Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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