Após a realização de obras para uma reforma estrutural e de funcionamento, a partir desta terça-feira (29 de setembro), o Itaú Cultural reabre a sua Biblioteca. Com um acervo especializado em artes visuais, música, teatro, dança, cinema e vídeo, design, arquitetura, crítica literária e política cultural, o espaço direciona a sua atuação para o meio artístico e acadêmico, atendendo a pesquisadores, artistas e estudantes universitários de graduação e pós-graduação, com agendamento feito com antecedência pelo telefone 11. 2168-1883 ou pelo e-mail [email protected].

Neste novo formato, os interessados devem informar no ato do agendamento, nome e telefone para contato, além do assunto a ser pesquisado. Antes, podem fazer uma consulta prévia no catálogo online da Biblioteca do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br/acervobiblioteca/) ou ainda enviar uma pergunta para a equipe de bibliotecários por meio do e-mail da Biblioteca.

Além do acervo físico, o público pode ainda conferir a Enciclopédia Itaú Cultural (www.enciclopedia.itaucultural.org.br). Com mais de 5,6 mil verbetes, é dividido em biografias, comentários críticos e análises históricas de pessoas, grupos, instituições, eventos e obras, além de definições sobre termos e conceitos.

Raridades
A Biblioteca do Itaú Cultural é composta por aproximadamente 9 mil livros, 13 mil catálogos de arte, 679 títulos de vídeo (DVD + VHS), 400 obras de referência (enciclopédias, dicionários e guias, entre outros), 58 títulos de periódicos sobre arte brasileira e políticas culturais.

Algumas raridades podem ser encontradas e consultadas pelo público. Entre elas, a obra PORTINARI, editada pela Imprensa Nacional em 1943, com 19 reproduções de trabalho do artista, assim como a coleção Arte Brasileira Contemporânea, editada pela Funarte entre 1978 e 1984, com títulos sobre importantes artistas como Anna Bella Geiger, Antonio Dias, Antonio Manuel, Carlos Vergara, Cildo Meireles, Lygia Pape, Rubens Gerchman, Wesley Duke Lee.

Outro destaque é Barroco de Lírios, sobre o artista Tunga. Livro inaugural da editora Cosac Naify, publicado em 1997, a obra foi concebida pelo artista, numa retrospectiva de seus principais trabalhos, realizados entre 1981 e 1996, com destaque às esculturas e instalações. Já na obra Lygia Clark: uma experiência radical (Imprensa Nacional, 1954-1958), o visitante tem a rara oportunidade de conferir o ensaio publicado por Ferreira Gullar sobre arte brasileira. Entre os catálogos, vale destacar a reunião das 31 edições da Bienal de São Paulo, apresentando mais de 50 anos das ações da Fundação Bienal.

SERVIÇO

Biblioteca do Itaú Cultural
Terça-feira a sexta-feira, das 10h às 18h
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
2º andar
Agendamento: 11. 2168-1883 / [email protected]