🔓 17ª Balada Literária passa por cinco capitais

Décima sétima edição do evento homenageia o Samba e reúne Paulo Lins, Ferréz, Fabiana Cozza, Eduardo Gudin, Calila das Mercês e Ignácio de Loyola Brandão
Fabiana Cozza, artista que assina a curadoria da 17ª edição da “Balada Literária” (foto: José de Holanda)
07/11/2022

Em sua décima sétima edição, a Balada Literária realiza uma homenagem ao Samba. Tendo como curadora convidada a cantora e poeta Fabiana Cozza, o evento neste ano acontece, após duas edições virtuais, de forma presencial, em cinco capitais: São Paulo (10, 13, 14 e 15 de novembro), Teresina (11 de novembro), Salvador (12 de novembro) e, pela primeira vez, no Rio de Janeiro (uma mesa no dia 20 de novembro) e Recife (2, 3 e 4 de dezembro).

“Estamos de volta, de forma presencial. Depois de duas edições ocupando as plataformas online, podemos dizer que voltamos a pisar o chão. A ocupar os espaços. E nada melhor do que o samba para integrar as pessoas e aquecer os ânimos. É hora de abraço, de reverência à força de nossa música mais genuína”, diz Marcelino Freire, criador da Balada Literária.

A Balada Literária também conta com as participações de um grupo de curadores em cada estado: Wellington Soares (Teresina), Nelson Maca (Salvador), Auríbio Farias (Recife) e Raphael Vidal (Rio de Janeiro).

Programação
O show de abertura será realizado no dia 10 de novembro, às 20h30, no SESC Belenzinho. Na apresentação intitulada Mulheres que Fazem a Roda Girar, Fabiana Cozza, anfitriã de uma roda de samba formada só por mulheres compositoras, musicistas, cantoras, produtoras, convida: Aparecida Camargos, Graça Braga, Paula Sanches, Raquel Tobias, Roberta Oliveira, Tia Cida dos Terreiros e Tulipa Negra do Samba.

Entre os convidados e convidadas deste ano, a Balada Literária traz ainda Eduardo Gudin, Ignácio de Loyola Brandão, Luz Ribeiro, Lucas Afonso, Salloma Salomão, Ayô Tupinambá, Morgana Kretzmann, Eveline Sin, Ferréz, Simone Paulino, Calila das Mercês, Rosane Borges e Paulo Lins. Toda a programação está no site da Balada.

Histórico
A Balada Literária nasceu em 2006. Foi durante uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty que Marcelino Freire resolveu fazer a própria festa, tomando como inspiração e referência a Vila Madalena, em São Paulo, bairro em que ele reside há quase três décadas. Mobilizou livreiros, donos de bar, donos de sebo, escritores e escritoras e fez uma primeira edição modesta, sempre reunindo autores de todos os gêneros sexuais e literários, nacionais e internacionais.

Já passaram pela Balada, entre outros, Adélia Prado, Adriana Calcanhotto, Amara Moira, Ana Maria Gonçalves, Antônio Cândido, Áurea Martins, Binho, Caetano Veloso, Chico César, Conceição Evaristo, Emicida, Gog, João Ubaldo Ribeiro, José Luandino Vieira, Lygia Fagundes Telles, Mia Couto, Ondjaki, Phedra de Córdoba, Rogéria, Sérgio Vaz, Ney Matogrosso, Valter Hugo Mãe, Wagner Moura e Tom Zé.

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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