🔓 Aos 97 anos, morre Manoel de Barros

13/11/2014

Após ficar duas semanas internado e ter passado por uma cirurgia, nesta quinta-feira (13) pela manhã, aos 97 anos, faleceu o poeta mato-grossense Manoel de Barros, em decorrência de falência de múltiplos órgãos.

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Manoel de Barros nasceu dia 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá (MT).

Lançou seu primeiro livro em 1937, Poemas concebidos sem pecado.
Também advogado e ex-fazendeiro, o reconhecimento de sua obra chegou bem cedo, em 1960, quando foi agraciado com o Prêmio Orlando Dantas, conferido pela Academia Brasileira de Letras, pelo Compêndio para uso dos pássaros. Já com Gramática expositiva do chão, venceu o Prêmio Nacional de Poesias em 1966 e o Prêmio Fundação Cultural do Distrito Federal, em 1969. Dentre outros, também já recebeu o Prêmio Nestlé de Poesia, com o Livro sobre nada e um Prêmio Jabuti, por O fazedor de amanhecer. Em 2013, aconteceu a celebração de posse oficial do poeta como acadêmico da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, em decisão unânime.
Seus livros já foram publicados em Portugal, Espanha, França e Estados Unidos.

Sob o título A biblioteca de Manoel de Barros, a editora Leya publicou a obra individual completa do poeta, que conta com os títulos: Poemas concebidos sem pecado; Face imóvel; Poesias; Compêndio para uso dos pássaros; Gramática expositiva do chão; Matéria de poesia; Arranjos para assobio; Livro de pré-coisas; O guardador de águas; Concerto a céu aberto para solos de ave; O livro das ignorãças; Livro sobre nada; Retrato do artista quando coisa; Ensaios fotográficos; Tratado geral das grandezas do ínfimo; Poemas rupestres; e Menino do mato — incluídos neste volume Escritos em verbal de ave [2011] e o inédito A Turma [2013].

No Rascunho, leia resenha de Poesia completa e Memórias inventadas.

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