Quem viu o documentário O código Bill Gates, sabe que o fundador da Microsoft é um leitor inveterado. No filme, ele é visto sempre carregando uma sacola de livros, sobre os mais diversos assuntos, da cosmologia à filosofia.
Como tem feito nos Ăşltimos anos, ele divulgou em seu blog uma lista com suas leituras preferidas. Ou, conforme diz o tĂtulo do texto: “5 bons livros para um ano pĂ©ssimo”.
A lista nĂŁo tem nenhum livro de ficção, apenas tĂtulos sobre assuntos contemporâneos e histĂłricos, como O esplĂŞndido e o vil (IntrĂnseca), livro de Erik Larson sobre bastidores da Segunda Guerra Mundial, e O espiĂŁo e o traidor (D. Quixote), de Ben Macintyre, que relata a histĂłria de Oleg Gotdievsky, oficial da KGB que se tornou um agente duplo dos britânicos.
Gates também leu uma obra sobre o racismo: A nova segregação: racismo e encarceramento em massa (Boitempo), de Michelle Alexander, que mostra a realidade de um sistema de justiça criminal para a comunidade negra, baseado no encarceramento em massa. Segundo Gates, ele terminou o livro mais convencido do que nunca de que “precisamos de uma abordagem mais justa para a condenação e mais investimento nas comunidades negras”.
Completam a lista Por que os generalistas vencem em um mundo de especialistas (Globo Livros), de David Epstein, e Breath from salt, livro de Bijal P. Trivedi. “Este livro Ă© verdadeiramente edificante. Ele documenta uma histĂłria de notável inovação cientĂfica e como ela melhorou a vida de quase todos os pacientes com fibrose cĂstica e suas famĂlias. Suspeito que veremos muito mais livros como este nos prĂłximos anos, Ă medida que milagres biomĂ©dicos emergem dos laboratĂłrios em um ritmo cada vez maior”, escreve Gates.