Juízes, III, 22
as tripas de Eglon rodeiam o braço
de quem o fura as tripas gordura excrementos de Eglon tentam
ainda talvez proteger rei Eglon as
tripas de Eglon dançam para fora de sua barriga
e o por do sol nelas se reflete
delicado
a sala ensombrecida não detém
o amor difícil de Aod
e a tocha esquecida de acender não aponta não aponta
o crepúsculo oleoso aos pés do rei
Eglon
o amor sempre encontra seu caminho
e mãos que o tracem
…..
Josué, VI, 20
a muralha de Jericó dispersa pelo chão:
cada rosto que se vira
(sombra & fraga
fraga & sombra)
de Seu amor:
cada rosto que se volta
de Seu santíssimo amor
(o anoitecer é rosa e azul):
para longe
do urgente santíssimo amor
(ríctus)
do Deus cocainômano
& só
…..
as ondas roem a manhã:
limpa de morte: um osso
…..
o brutal silêncio de Deus:
Seu amor medonho apodrecendo nas mãos
sem quem o colha
sob os ecos do pátio
(é sempre fim de tarde)