Com seus pelegos nas soleiras, mal divulgam o que vem ali arrastado. Os dois pragas blasfemando, virados contra São Jorge, discutindo um dolo de porca. Das janelas, essas velhas magrelas mal enxergam os dois que bordam, espraguejam e o que arrastam na única rua da capela. Pequenos fios esgarçados, os dois, o Porco, o Cani!, espraguejam, discutem sobre a leitoa. Espraguejam, arrastam a galhota sem roda e um outro ali conduzido. A viração fere as vistas, esgarça o movimento de tudo, Porco Zio!, mais federoz! Rastejam a espécie de padiola de paus-amarrados por entre a cerração. É o nada do mundo a se ver das soleiras. A densa mortalha, um porco, Lua, as pequenas mãos nas soleiras. Essas velhas nas janelas sabem que levam ali mais um dos seus ausentes. Puxam a galhota!, a porca isso, as capas pretas, seus gritos e mais as pragas na direção do Araranguá. O mar neste ponto. Que o foguete esperado por lá. Onde a tal nave falada cairia; que trazendo gente dentro, homem de carne e osso, difícil de engolir. Que por isso espraguejavam, a porca mimada por casa, não era de acreditar! Foi castigo de São Jorge! Foi dado no dia dele. Que Dio!, o Cani!, e a de paus-amarados a seguir de rastos. Silenciosa e engolida pelo denso manto. Das casas, meninas e novas velhas se mostram, e saem para decalcar as marcas deixadas pelos dois carneadores. A cerração envolve tudo, um porco matou um homem, e não se sabe o que mais.