A poesia está morta. Viva a poesia! (1ª parte) Fernando Monteiro Recife - PE Os versos são do espanhol Luis Rosales. Vieram-me à cabeça porque acabo de reler a versão definitiva de sua obra-prima, La Casa Encendida (1971), cuja primeira versão Rosales publicou em 1949
Um solitário na pocilga José Fernando da Silva A higiene não era seu forte. Embora sendo zelador de escola e se chamar Zelas, o cara não passava de um porco
Toda despedida é igual Renato Essenfelder Toda despedida é igual, e triste na mesma medida. Independe de amor, ah, auto-estima, orgulho vital dolorosamente ferido. Tamanha dor só o próprio coração é capaz de infligir
Para todos, o céu Roberto José da Silva Para todos, o céu. Olhou pela fresta entre os dois prédios. Azul. Cabo Frio. Rio. A carne seca com abóbora ainda pesava. Precisava dormir.