Thomas Mann
Fiquei com muita vontade de agradecer, não só por ter recebido a edição de setembro antes mesmo do início do mês, mas pela existência deste jornal maravilhoso no Brasil. E, principalmente, pelo artigo sobre as obras de Thomas Mann [A exuberante travessia, de Vivian Schlesinger]. Por favor, não desistam jamais de continuar editando este jornal, mesmo que surjam dificuldades.
Emy Takemura • São Paulo – SP
José Castello
Em A queda em si [agosto #196], José Castello diz que “livros sempre vêm em meu socorro” e cita Há um mar no fundo de cada sonho, de Ramon Nunes Mello, em que, valendo-se de versos de diversos poemas, Castello enriquece o seu Estúdio do Conto e nos enriquece de poesia, reflexões, ao mesmo tempo em que nos remete a outros livros que também hão de saciar muitas sedes de leitura e talvez ajudar alguns a “cair em si” para encontrar a “própria voz interior”. Assim, ao citar os versos do poema Fé: “Todos os livros têm caráter/ de urgência”. “O testemunho de um/ sujeito/ diante do abismo”, sou arremessada ao Lições de abismo (1950, de Gustavo Corção), e relembro o narrador indo às profundezas para se libertar de ser, de viver…
Fátima Soares Rodrigues • Belo Horizonte – MG