Armas e deselegância
A edição de fevereiro #226 me provocou curiosidade e vontade de ler uma obra de Carola Saavedra, a partir da resenha de Gisele Barão sobre Com armas sonolentas. Esse livro fará parte de minhas próximas leituras. A respeito da carta do leitor Antonio Carlos Mascaro: este senhor provou o quanto é ignorante e deselegante, não valoriza e não sabe nada sobre arte. Esse pseudoleitor assinante não fará falta ao Rascunho.
Daiana Santurion • Curitiba – PR
Lamentável
Simplesmente lamentável o comentário do leitor Antônio Carlos Mascaro (fevereiro #226) ao se referir ao Rascunho como um “panfleto vergonhosamente panfletário”… Vergonhosa, senhor, é a sua postura. Raimundo Carrero e Fernanda Montenegro têm sim autoridade moral para gritar contra um governo opressor, incompetente, que não respeita direitos humanos e tem os ministros envolvidos em diversos crimes. A arte é instrumento de libertação, de justiça, de igualdade e de resistência!
Sofia Lopes • Recife – PE
Somos bandidos
Assim que vi a foto de Fernanda Montenegro, já sabia de que se tratava a coluna Palavra por palavra, de Raimundo Carrero (janeiro #225). Discordo plenamente de seu grito, que não somos bandidos. Somos sim, todos bandidos e corruptos. Alguns em maior ou menor grau, mas todos somos. A prova disso é o famoso jeitinho brasileiro que toma gerações e gerações, que até virou manchete no jornalismo internacional. Acho deselegante Raimundo Carrero falar de alguém que mal começou seus passos na responsabilidade diante da nação [Bolsonaro]. Podemos falar e discutir sobre todos os defeitos do nosso presidente eleito. Mas o que me revolta profundamente é julgar que o seu juramento tenha sido feito apenas por ele (e não TODOS os outros presidentes anteriores a ele — e qual cumpriu o mesmo juramento?). E se o antigo governo tivesse sido assim tão bom, o Brasil teria finalmente chegado ao status do país do futuro e não enfrentado a maior recessão já vista.
Francine Pado • São Bernardo do Campo – SP