Try harder?
Não me incomodam críticas e sugestões. Estou sempre aprendendo e em busca de desafios, o que naturalmente implica riscos. Mas try harder? [em referência à carta de Thereza Christina Motta, publicada na edição #200]. Ah, isso não. Em primeiro lugar, todos sabem que a tradução de poemas é um exercício permanente no qual jamais se atinge a perfeição. Bons exemplos estão no ensaio seminal de Eliot Weinberger, 19 Ways of Looking at Wang Wei, que lista 35 traduções muito diferentes (mas nenhuma “certa” ou “errada”), feitas por diversos tradutores, de um poema chinês de apenas oito linhas. Isto posto, vamos ao meu propósito nas páginas do Rascunho. A cada mês escolho um poeta, do qual pré-seleciono em média cinquenta poemas (de preferência inéditos por aqui); trabalho nas traduções, um processo repleto de idas e vindas. Finalmente, fecho uma edição com seis a quinze poemas. Eu trabalho duro para divulgar mensalmente poetas e poemas pouco conhecidos no Brasil, e não para entregar traduções definitivas. Até porque elas não existem.
André Caramuru Aubert • São Paulo – SP
Fora de sequência
Não, Fernando Monteiro, não se esforce por escrever como os colunistas “antenados”. A leitura antiquada, mas cheia de bagagem, precisa ter o seu lugar e o seu representante neste jornal! O up-to-date é ainda promessa. É legalzinho, mas cansa tão rápido quanto se apresenta. Sou do seu time! Pra usar uma expressão démodé.
Cristina Souza • Belo Horizonte – MG
Nelson e Affonso
Estou sempre atrasada na leitura do Rascunho, maravilhoso jornal. Mas o Rascunho é atemporal. O tempo que puder ler, está valendo. Em abril/2016, Nelson de Oliveira escreveu, na coluna Simetrias dissonantes, “Treze teses sobre o homem comum na Literatura”. E foi maravilhoso todo o texto. E Quase diário, de Affonso Romano de Sant’Anna, é sempre muito bom de se ler.
Liliane L. P. Martins • Recife – PE
Nas redes sociais
O jornalismo em papel agoniza, o espaço à literatura se esfarela, e a lindeza do @jornalrascunho aí guerreando. Tem que assinar, gurizada.
Alexandre Alliatti • @Alliatti • Twitter
Achei sensacional o poema do Antonio Cícero [#198]. Um dos raros que já decorei na vida, pois reflete muito o momento que estou vivendo. Agradeço o Rascunho pelo presente.
Marcos Guerson Jr. • Facebook