Crítico exigente
Quando tenho tempo, folheio as páginas eletrônicas do Rascunho e tenho tido grandes e belas surpresas. Hoje foi a crítica na seção Críticas e Resenhas, cujo título é Língua frouxa, assinada por Ronald Robson, sobre o livro A eternidade e o desejo, de Inês Pedrosa. Agradeço a ele pela ótima reflexão sobre literatura, pelas citações escolhidas tão a propósito e, em geral, pelo alargamento de meu horizonte de leitora. Não li o livro em questão, mas pelos exemplos escolhidos, ele deve ter razão na implacável argumentação que usa para arrasar o volume. Não lerei, portanto, o que me libera tempo e espaço na estante para coisas de mais sustância. Fica a pergunta, de uma leitora distante do país — quem é que sabe escrever em português, na opinião do crítico, quais são os autores brasileiros dos últimos séculos do milênio passado que encontram clemência aos olhos desse crítico tão exigente?
Regina M. A. Machado • via e-mail
Leituras preferidas
As colunas Outro olhar, de Affonso Romano de Sant’Anna, e Fora de seqüência, de Fernando Monteiro, são atualmente, no Rascunho, os textos de minha preferência. O primeiro, por estar psicanalisando a ditadura do mesmo no “espírito” pós-moderno, refratário à idéia de permanência, ao monumental e, conseqüentemente, a figuras históricas de exceção. Por falar em figuras de exceção, na seqüência vem O primeiro monoteísmo da História, série sobre Akhenaton, o fascinante e revolucionário faraó da 18° dinastia egípcia. Fascinante por seu perfil transcendental de líder espiritual e pela faceta de reformador de uma ordem política e social que se queria eterna e imutável. Nesses capítulos, Monteiro deixa transparecer sua paixão por esse personagem, tal como no seu estudo biográfico Morte num ano de sombra, sobre Lawrence da Arábia.
Maria da Paz Ribeiro Dantas • Recife – PE
Enigma a ser domado
Entendo muito pouco do que escreve Fernando Monteiro. Foi assim com o romance-folhetim O inglês do cemitério dos ingleses, publicado no Rascunho, do qual sou assinante há um bom tempo. A sua coluna Fora de seqüência é uma loucura sem-fim. Sei que sou um leitor limitado, mas as idas e vindas de Monteiro me deixam tonto. No entanto, insisto. Um dia, domo a fera.
João Antônio Soares Filho • Campo Erê – SC
Site
Magnífico o site. Parabéns. Os artigos sobre tradução são muito bons. Tudo muito bom.
Denise Bottmann • via e-mail