Cartas #novembro_09

A opinião, comentários e sugestões dos nossos fiéis leitores
Arte da capa: Ricardo Humberto. Fotos: Leonardo Aversa e Matheus Dias
01/11/2009

Sandy e o editor burro
Professor da Unicamp costuma se referir ao Rascunho como “um jornal de colegiais”. Quando li a entrevista com a Sandy (página 10, edição 114), lembrei-me da frase do professor. Senti-me duplamente traído: pensar que jamais leria tal sandice no Rascunho e por esperar do articulista Luís Henrique Pellanda coisa melhor. O que acrescenta ao jornal e a seus leitores tamanha falta de consideração? Falta editor sério e inteligente no jornal.
David S. Marconi • Curitiba – PR

Esclarecimento de Luís Henrique Pellanda
A proposta da coluna Leituras Cruzadas, publicada no Rascunho desde o ano passado, é, como já expliquei em edições anteriores, falar de literatura fora do ambiente literário. Por meio dela, converso com diversos profissionais brasileiros de várias gerações e áreas de atuação a respeito de sua relação com a leitura. Já publiquei entrevistas com Tostão, Gerald Thomas, Laerte, Bráulio Mantovani e muitos outros; já ouvi um matemático, um teólogo, um humorista, um executivo, etc. Neste mês, o convidado é um deputado federal. A Sandy, por sua vez, foi escolhida por representar a música pop. Portanto, David, pode ficar tranqüilo: não houve traição alguma.

Ainda João Ubaldo Ribeiro
Parabéns à dupla Rogério Pereira e Fabio Silvestre Cardoso pela brilhante entrevista realizada com João Ubaldo Ribeiro (edição 102, outubro/2008). O nível das perguntas demonstrou preparação cuidadosa dos entrevistadores que, assim, evitaram os lugares-comuns que sempre acontecem quando não há preocupação em conhecer a fundo aquele a quem vai se entrevistar. Sem dúvida, conhecendo um pouco o “temperamento do escritor”, posso afirmar que o que aqui elogio também foi apreciado pelo escritor. Como estudiosa da obra de João Ubaldo, agradeço o material colocado à nossa disposição.
Denise Salim Santos • via e-mail

Pela internet
Conheci o Rascunho quando recebi um exemplar na palestra de Nélida Piñon [maio/2009] realizada no Paiol Literário. Desde então, passei a acompanhá-lo pela internet. Gosto preferencialmente dos textos de Rogério Pereira, “viajo” a cada leitura de seu fascinante/cativante trabalho e na forma como se expressa. Parabéns a todos pelo jornal.
Renata Aparecida Rinaldo • Curitiba – PR

Na Catarinense
Conheci o Rascunho neste fim de semana. Sou cliente “fiel” da Livraria Catarinense, mas nunca havia recebido o jornal. Gostaria de parabenizá-los pelo trabalho, por trazer informação a quem se encanta com o mundo literário. As entrevistas do Paiol Literário, publicadas em outubro [Raimundo Carrero, Bernardo Ajzenberg e Roberto Gomes], estão muito interessantes, pessoas com conteúdo fantástico.
Alessandra Dietrich Viotti • Blumenau – SC

Paiol Literário
Olha, definitivamente, usando uma frase de uma música da cantora Paula Toler: “O Rascunho transformou-se em arte-final”. Parabéns a toda equipe e a todos os envolvidos. Estou no 3º período do Curso de Letras das Faculdades Santa Cruz, em Curitiba. Juntamente com uma professora e demais alunos, nós já estivemos em dois encontros do Paiol Literário: Nélida Piñon e Carlos Heitor Cony. Fiquei feliz que alguns alunos que nunca tinham usufruído do Paiol Literário gostaram tanto que já retornaram sem a turma, com namorada, família e outros amigos.
Davi Cartes Alves • Curitiba – PR

Ana e Kafka
Tenho lido o Rascunho na internet. Me identifico com a escrita rascunho ou o rascunho da escrita de vocês. Lendo o livro de Ana Paula Maia (Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos), lembrei-me de Kafka; sobretudo do Kafka das Narrativas do espólio e de suas narrativas que eu chamo de animalistas: A metamorfose, Josefina, a cantora e A construção, em que a fronteira animal-homem é quebrada. Literatura do absurdo, da desumanização, da incomunicabilidade, da des-razão, talvez… Acredito, porém, que Ana Paula Maia (2009) encontra Kafka (1912) ou Kafka encontra Ana Paula Maia 100 anos depois, e que os dois vibram no mesmo diapasão! Sucesso, sempre, ao Rascunho. Que ele continue a ser fonte de inspiração, de crítica e de debate!
Paula Almeida • Vitória – ES

Bom nível
Trabalho no Sesc de Umuarama. Fui a Curitiba e tive contato com o Rascunho e fiquei muito feliz em saber que existe um jornal deste nível. Parabéns.
Alexandro Salgado • Umuarama – PR

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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