Aos encasquetados
Vejo que os críticos que têm tido a paciência de ler e comentar meu(s) livro(s) [resenha de Edgar Allan Poe: O mago do terror, publicada no Rascunho #158] ficam encasquetados com a classificação “romance biográfico”. Independentemente do nome (romance biográfico, biografia romanceada, fabulações com rastro no real, etc.), procuro fazer do “biografado” um protagonista em torno do qual gravitam personagens paralelas, tudo contextualizado e assentado na mais séria consulta bibliográfica. Se um só leitor, após a leitura de meu livro, se interessar em conhecer a obra de Poe, já estarei mais do que recompensada.
Jeanette Rozsas • via e-mail
Letal
Logo se amontoaram três edições não lidas e, ao lê-las, me dei conta de que Rascunho não só é o mais original, honesto e pouco complacente que se está produzindo na literatura brasileira, ou para muito além disso. Muito além do continente e da língua. Será realmente sintoma da imensa, intensa vitalidade que hoje, como em seus melhores momentos, segue escondendo, para prodigar-se melhor, a palavra escrita do Brasil? Fico feliz em saber que existe algo tão letal como Rascunho.
Rodolfo Alonso • Buenos Aires – Argentina