O leitor
“Poder-se-ia estabelecer, sem auto-engano, que, para ser considerado leitor, a criatura deverá ler aquilo que a intelectualidade, aqueles que tanto dizem ler, estabeleça como escritos dignos de serem lidos?” Virgínia Woolf indaga com muita graça (O segundo leitor comum): “Na verdade, o único conselho que se pode dar a alguém com respeito à leitura é não aceitar conselho algum”. E acrescenta: “Temos dentro de nós um demônio que sussurra em nossos ouvidos — detesto, gosto — e somos incapazes de silenciá-lo”. “Por que ler? Para ser assombrado por grandes visões: de Ismael, o sobrevivente que escapa para poder nos contar a história; de Édipa Maas, embalando nos braços o velho indigente; do Homem Invisível, preparando-se para emergir, como Jonas, do interior da barriga da baleia. Todos eles, nas freqüências mais altas, falam ao leitor, e pelo leitor. (Como e Por que ler — Harold Bloom).
Fátima Soares Rodrigues • Belo Horizonte – MG
Impressionado
Recomendo. Não conhecia e fiquei bastante impressionado (positivamente, claro).
Diogo Parra • via Twitter
Em Roraima
Recebi meu exemplar do jornal Rascunho. E aí surgem as cobranças pessoais: tentar escrever tão bem como eles e fazer algo parecido em Roraima.
Edgar Borges • via Twitter