Bernardo Carvalho
Parabenizo Bernardo Carvalho pela sua entrevista ao Rascunho de agosto. Lúcido, apontou os entraves da chamada literatura brasileira e o desapreço com o qual a Europa e o mundo nos enxergam. Penso que todo escritor que se preze deveria fazer esta análise. Gostei também da ideia dele acerca do escritor necessariamente ter que ter uma “voz” decorrendo daí nessa militância chata que observamos nessa sub-literatura. Aprendi muito com a entrevista.
Marcelo Pereira Rodrigues • Belo Horizonte – MG
Um belo estímulo
Impressiona-me como a leitura deste potente e bem-feito Rascunho me incentiva a ler paisagens nas pessoas, nas árvores, nas borboletas, nos horizontes, e também a ler livros. Um livro lido olhando para a vida torna-se muito mais vivo! E a vida lida pelas palavras torna-se muito mais possível!
Vicente Netto – São Felipe – BA
No Twitter
Vou, educadamente, discordar do autor [sobre o texto Pisando em ovos, de José Roberto Torero]. E da forma como a escravidão apareceu na obra dele. Não acredito que a literatura juvenil seja um “campo minado”. Pelo contrário! É onde você pode falar o que quiser porque os adultos “não estão olhando”. Lá se fala de tudo: guerra, racismo, tristeza…
Jim Anotsu
Essa carta do Torero é muito triste de se ler.
Martim Vasques da Cunha
A crônica Mãe — Um tríptico, do Marcelo Moutinho, é linda!
Tácito Costa
A crítica com as novas edições da Carolina de Jesus cada vez mais parecem a tentativa de valorização de feudos editoriais. Faz pouco criticavam Audálio por supostamente refinar o texto. Agora o problema é a marginalização que o texto cru provoca. [sobre a reportagem Novas edições reacendem polêmicas sobre Carolina Maria de Jesus].
Cleon Bassani
No Instagram
O Paulo Scott arrebenta no Paiol Literário! Parabéns pela edição de setembro.
Sebá Soares
Assinei o jornal para ler a entrevista com a Ana Martins Marques!
Juliana Gelmini
Ai, Rascunho, lendo os textos do jornal no site me deparo com o termo “homossexualismo”. Sério que não teve um revisor ou alguém para dar um toque no escritor e dizer que não se usa mais esse termo?! Dois mil e vinte e um já… Francamente! Achei ofensivo.
Raimundo Neto
O Ezra Pound não era polêmico. Era nazista. Devemos chamar as coisas pelo nome.
Adroaldo Almeida
O artigo do André Caramuru Aubert sobre Ezra Pound ficou excelente. Me deu prazer em lê-lo.
Vicente de Paulo
No Facebook
Me decepcionei com o Rascunho [em relação ao texto Pisando em ovos, de José Roberto Torero]. Um posicionamento frouxo desses, dando espaço para um cara fraco de ideia se defender assim. Um jornal com o porte literário desse… Era melhor ter ficado fora do assunto.
Beatriz Lacerda
“Por isso, não faz o menor sentido o sentimento de alguns setores portugueses mais conservadores em termos culturais e linguísticos (o que inclui personalidades politicamente ‘progressistas’), que insistem em defender uma inexistente ‘pureza’ da língua e que, caricatamente, se acham os proprietários da referida língua.” Coisa mais certa não existe [em relação à crônica Saites, blogues, tuítes e laiques, de João Melo]!
Cristiano Gemmino
As possibilidades da linguagem se expandem (instantâneos, gifs, emojis), mas nunca foi tão difícil falar de nuances [em resposta ao texto A linguagem está em crise?, de João Melo]. A velocidade do debate esmaga qualquer possibilidade de detalhamento. Falamos apenas em formas básicas. Essas formas básicas substituíram as simulações complexas a que costumávamos ter acesso: a imagem documental, a notícia, a excursão mediada pela simulação. O que vivemos hoje é uma crise intensa da simulação. Criticávamos o simulacro, sem saber que era ele que nos dava segurança.
Sérgio Filho