Boa companhia
Considero-me apenas um amador da literatura, da boa literatura; entretanto, mesmo amador, consigo discernir o que é boa “informação” literária. É sempre com alegria que tomo posse de Rascunho. Toda vez que o carteiro o traz, sinto esse doce instante de alegria. Ao assinar Rascunho, ganhei um companheiro, quer para alguma noite de insônia, quer para os momentos de ócio, em que torno a leitura de um jornal como este um prazer.
Manoel Neto de Sousa • Salitre – CE
Emoção
Encomendei O peso do pássaro morto, de Aline Bei, após ter lido o texto de Luiz Paulo Faccioli [edição 225]. Acabo de lê-lo. Lágrimas transbordaram meus olhos que nem um rio, depois de uma chuva forte. Agora entendo o porquê do Prêmio São Paulo a essa jovem escritora! Novamente agradeço pelo seu trabalho de divulgação e valorização da literatura.
Daiana Santurion • Curitiba – PR
Editor insensato
Perdoe-me Rafael Zacca, mas apresentar [#227] o compêndio Passagens como um livro inacabado é não compreender o fundamental do que Walter Benjamin gastou uma década para escrever. Fazer isto numa resenha constitui problema grave, principalmente porque desestimula a leitura. Quanto a intitular a resenha empregando a expressão “Acúmulo de catástrofes”, como fez o editor deste instrutivo Rascunho, perdoe-me também ele, é uma insensatez.
Geraldo Teixeira • Salvador – BA
Esquecimento mágico
No Rascunho #226, Raimundo Carrero, no texto O feijão e o sonho, diz, e passo a citar: a escola que seria chamada “realismo mágico”, criada por Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa com a participação de outros prosadores da América Latina, entre eles o uruguaio Juan Carlos Onetti. E eu pergunto: e o brasileiro Murilo Rubião não criou nada, mesmo publicando em 1947 o Ex-mágico, e em 1953 A estrela vermelha, portanto 8 anos e 2 anos, respectivamente, antes de Gabo publicar O enterro do diabo em 1955? Pena que o aforismo santos de casa não fazem milagres ainda esteja vivíssimo neste 21º século!
Cunha de Leiradella • Casa das Leiras – Portugal