José Castello
Gostei imensamente do texto A supremacia do leitor (Rascunho #201), de José Castello. E gostei mais justamente da afirmação de que o leitor deveria assinar os livros, porque enxerguei o ato de assinar como ato de apropriação. Adquiri, com os anos de leitura, o hábito de somente colocar meu nome num livro comprado após a leitura, se eu decidir ficar com ele, se o livro tiver me conquistado. Caso contrário, presenteio alguém com o exemplar. Colocar meu nome no livro, significa apossar-se dele e das suas ideias. Concordo que o texto de José Castello deve ser guardado para releituras. Se fosse um livro, eu o assinaria!
Cristina Souza • Belo Horizonte – MG
Bela coincidência
8 de março de 2017, 10h. Por pura desatenção, peguei o Rascunho #188, publicado em dezembro de 2015 (achava que estava lendo a edição de fevereiro de 2017), que traz entrevista com João Almino e resenha de seu livro Enigmas da primavera. Leia na entrevista: “O que divide o mundo não são os pontos cardeais, mas a miséria e a riqueza, o acesso ou não ao conhecimento e à tecnologia, a tirania e a liberdade” e “Faz parte de meu projeto literário, me aventurar, explorar novos caminhos”. Ao final da leitura me interessei muito pela descoberta do autor. 8 de março de 2017, 17h15. Estou ainda maravilhado com a revelação de João Almino. Conecto meus fones de ouvido para escutar o noticiário. Estou no ponto de ônibus num fim de tarde muito quente em Colombo (PR), esperando o coletivo rumo ao jornal em que trabalho em Curitiba (PR) e o locutor anuncia: “A Academia Brasileira de Letras acaba de anunciar o novo imortal da cadeira de número 22, ocupada anteriormente pelo médico Ivo Pitanguy. É o escritor potiguar João Almino de 67 anos (…)”. Fico espantado e dou um leve sorriso com o acaso. Valeu a pena a minha distração.Anderson de Souza • Colombo – PR